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Dia do Escritor: Celebrar quem escreve faz sentido em um país que pouco lê?
No dia 25 de julho, comemora-se o Dia do Escritor, uma data que vai além da valorização cultural e artística da literatura. É também um convite à reflexão sobre o poder transformador da escrita, que pode ser tanto um ato de expressão artística quanto uma ferramenta de escuta, autoconhecimento e conexão com outras pessoas.
Contudo,
celebrar essa data em um país com baixos índices de leitura traz um
questionamento importante. Segundo a última edição da pesquisa “Retratos
da Leitura no Brasil”, 53% da população brasileira se declara
não-leitora, ou seja, mais da metade dos brasileiros não tem o hábito de
ler regularmente. Esse cenário reforça a importância de estimular a
leitura e de dar visibilidade aos escritores que, com suas obras, podem
despertar novos olhares, provocar reflexões e, sobretudo, inspirar
mudanças.
A leitura e a escrita, além de expandirem o repertório cultural, são práticas que ajudam a organizar pensamentos, compartilhar experiências e, muitas vezes, abrir portas para novas oportunidades pessoais e profissionais. E, quando combinadas, podem se tornar um poderoso instrumento de transformação, tanto para quem escreve quanto para quem lê.
Foi exatamente assim com Hudson Cunha, especialista em gestão de pessoas, diversidade e aconselhamento de
carreira, com mais de 14 anos de experiência em Recursos Humanos e
mestre em Psicologia Organizacional. Sempre ligado ao desenvolvimento
humano, Hudson encontrou na escrita uma extensão natural de sua escuta e
sensibilidade.
Sua primeira obra, “O Tratado dos Opostos”, reúne poesias que transitam entre sombra e luz, dor e libertação, propondo reflexões profundas sobre identidade, autoconhecimento e cura interior. O livro foi inspirado em uma experiência marcante: um trabalho voluntário na Índia, onde Hudson se conectou com novas culturas e consigo mesmo. “A ideia de escrever meu primeiro livro surgiu após essa vivência voluntária. A escrita se tornou um processo de reconexão comigo mesmo, ampliando minha forma de comunicar o que acredito”, conta.
A
trajetória de Hudson no voluntariado, aliás, não começou na Índia.
Antes disso, ele atuou no Centro de Valorização da Vida (CVV),
experiência que reforçou sua escuta empática e seu olhar atento para as
dores humanas. Mas foi no país asiático que uma pergunta inesperada,
feita por um guru local – “Quando você vai lançar seu livro?” – soou
como um chamado definitivo para que seus pensamentos e sentimentos, até
então guardados no silêncio, se transformassem em poesia.
E a jornada continua. Hudson já trabalha em seu segundo livro, “Carreira Consciente: O Trabalho Para Além do Emprego”, que deve ser lançado em breve e propõe uma nova visão sobre propósito, criatividade e relação com o trabalho. Para ele, escrever é, também, um convite para que outros se conectem com suas próprias histórias e, quem sabe, despertem o hábito da leitura.
Neste
Dia do Escritor, celebrar quem escreve é, mais do que nunca, uma forma
de manter viva a esperança de que contar e ouvir histórias pode
transformar pessoas, inclusive em um país que, ainda, lê pouco.
Sobre Hudson Cunha:
Hudson Cunha é especialista em gestão de pessoas, diversidade e aconselhamento de carreira, com mais de 14 anos de experiência no campo de Recursos Humanos. Mestre em Psicologia Organizacional, sua carreira é pautada por uma abordagem humanizada, focada no desenvolvimento de pessoas e na inclusão no ambiente corporativo. Recentemente, Hudson lançou seu primeiro livro, "O Tratado dos Opostos", uma coletânea de poesias que mergulha nos sentimentos mais profundos do autor e em sua busca por autoconhecimento. Atualmente, ele se prepara para o lançamento de sua próxima obra, "Carreira Consciente: O Trabalho Para Além do Emprego", na qual é explorada a busca por propósito e realização no trabalho.
Por Kayro Almeida