Integrantes da Vida Veg e familiares em ação de reflorestamento / Foto: Divulgação
Vida Veg reduz gases do efeito estufa com compensação de 54 toneladas de CO2
Na Vida Veg, fabricante nacional de produtos plant-based, a sustentabilidade está no centro da estratégia dos negócios. A empresa desenvolve alimentos e métodos de produção que reduzem as emissões de CO2, além de investir em ações que regeneram os ecossistemas.
Uma prática anual é o plantio de árvores, que representa um dos pilares da Vida Veg em seu compromisso com a regeneração ambiental. A ação é realizada em parceria com a Agroforestree Carbon, startup especializada em soluções de reflorestamento e carbono regenerativo.
Em
2024, a Vida Veg reduziu o consumo energético médio por tonelada em
11,28%, quando comparado ao primeiro trimestre do ano, aumentou o uso de
energia renovável para 100% da demanda total, com 15% gerados através
de sua usina fotovoltaica e o restante adquiridos de fontes limpas
através do mercado livre de energia. Dessa forma, conseguiu evitar a
emissão de 38 toneladas de CO2, a partir do uso de energias renováveis.
As iniciativas fazem parte do foco da food tech mineira em sustentabilidade e combate às mudanças climáticas.
O
diretor comercial e fundador da Vida Veg, Álvaro Gazolla, reforça que
“pela primeira vez o Brasil é sede da Conferência das Nações Unidas
sobre as Mudanças Climáticas, a COP 30, e o setor empresarial tem papel
essencial nesse aspecto. Somos responsáveis por grande parte das
emissões, mas também temos a capacidade de inovar, de acelerar mudanças e
de influenciar comportamentos”.
A
conferência realizada em Belém do Pará, cidade que é porta de entrada
para a Floresta Amazônica, busca dar continuidade ao compromisso
assumido pelos países signatários do Acordo de Paris. O tratado
internacional entrou em vigor em novembro de 2016 com a meta de reduzir
as emissões de gases do efeito estufa e conter o aquecimento global.
A
COP 30 trouxe ao País chefes de Estado, diplomatas, cientistas e
representantes de organizações, empenhados em debater soluções e
implementar estratégias que possibilitem limitar o aumento médio da
temperatura global a 1,5º C. Algumas das medidas debatidas no encontro
são preservar as florestas e a biodiversidade, acelerar a mudança para
fontes de energia limpa e promover o desenvolvimento de tecnologias
sustentáveis.
Na
avaliação do fundador e Diretor Comercial da Vida Veg, Álvaro Gazolla, “
a expectativa é que o evento amplie o olhar sobre o papel das empresas,
não apenas como agentes econômicos, mas como protagonistas de uma
transformação necessária. Aqui na Vida Veg, vemos a COP30 como uma
oportunidade de inspirar e de mostrar, com ações concretas, que é
possível alinhar crescimento de negócio e impacto positivo”.
Sediada
em Lavras, Minas Gerais, a fabricante de alimentos à base de plantas
opera com uma usina fotovoltaica própria, mantém um programa de
logística reversa de embalagens, realiza a doação de todo o material
reciclável gerado na fábrica para uma cooperativa local de reciclagem,
entre outras ações que consolidam o compromisso da Vida Veg com a pauta
ESG.
Anualmente
a empresa realiza o Inventário de Gases do Efeito Estufa (IGEE) e, com
base nos resultados, promove o plantio de árvores para compensar as
emissões de CO2. “O reflorestamento representa a essência do que
acreditamos: retribuir à natureza tudo o que ela nos oferece todos os
dias. Agora em novembro serão 387 árvores plantadas, correspondentes à
compensação de 54,4 toneladas equivalentes de CO2”, complementa Gazolla.
Por Sig Eikmeir
