Gleison no lugar mais alto do pódio em Maceió (Fernanda Paradizo / HT Sports)
Calor e umidade são desafios extras na etapa do Rio de Janeiro do Circuito CAIXA
Por Doro Jr. e Rafael De Marco
Praticar corrida de rua no Rio de Janeiro em dezembro é muito mais do que enfrentar um percurso plano e rápido. É encarar de frente o calor, a umidade alta e a sensação térmica que costuma subir bem acima do que aponta o termômetro. É nesse cenário típico de verão carioca que a caravana do Circuito de Corridas CAIXA/Brazil Run Series chega à Cidade Maravilhosa no próximo domingo (14).
Para os corredores e corredoras que alinharem para a largada nos percursos de 5km e 10km, no Parque Olímpico do Rio de Janeiro, significa sentir calor além do que aponta a meteorologia, que prevê máxima de 29 graus. A estratégia para enfrentar a alta sensação térmica não é nenhum segredo. Trata-se da hidratação. Mas o que podemos chamar de hidratação contínua.
Quem ensina a fórmula do sucesso é um atleta que cruzou a linha de chegada em três etapas da temporada 2025 do Circuito CAIXA. Campeão em Maceió, João Pessoa e Aracaju, o pernambucano Gleison da Silva Santos sabe muito bem como performar em dias quentes. “Sou de uma região onde faz calor o ano inteiro e uma boa hidratação é muito importante. Mas é preciso lembrar que esse é um processo que deve ter atenção desde a semana que antecede a prova. No dia da corrida e durante o percurso, então, isso é ainda mais importante”, comenta.
Um km a mais - Mesmo com a largada cedo, às 6h20, os atletas amadores precisam considerar o chamado “quilômetro extra invisível”. A sensação de correr a mais vem da combinação de temperatura alta, umidade relativa elevada e sol forte. Em dias assim, o corpo tem mais dificuldade para dissipar o calor por meio do suor, a respiração fica mais exigida e a sensação de esforço aumenta.
Por isso, a etapa do Rio do Circuito CAIXA tende a ser uma prova em que a estratégia pesa tanto quanto o preparo físico. Além da hidratação adequada antes e durante a corrida, escolha consciente do ritmo, uso de boné, óculos escuros e protetor solar fazem parte do “checklist de segurança” para chegar inteiro e curtir a bela paisagem da Cidade Maravilhosa.
Riscos na chuva - E se a falta de água é um risco para o corpo do atleta, o excesso pode prejudicar o desempenho da prova. No caso, a água que cai do céu em forma de chuva. Dezembro marca o início do verão e embora a estação comece somente no dia 21, o período chuvoso pode chegar mais cedo.
Pancadas típicas dessa época do ano podem causar acidentes entre os atletas. Asfalto escorregadio, poças e bueiros transbordando em alguns trechos podem ser os maiores problemas no percurso. Já o aumento instantâneo da umidade logo após a chuva traz aquela sensação de “sauna” a céu aberto. Por isso, se nuvens escuras surgirem no céu durante a etapa do Rio de Janeiro da mais tradicional série de corridas de rua do País, o cuidado deve ser redobrado.
Participe - A etapa do Rio de Janeiro ainda está com inscrições abertas até a próxima terça-feira (9). Para participar, basta entrar no site do evento e fazer a inscrição: https://circuitocaixa.com/2025-rio-de-janeiro/. São duas opções de kit. O kit CAIXA custa R$ 89,00 (mais R$ 8,90 taxa de serviço) e conta com número de peito, chip de cronometragem, camiseta, sacola e medalha de participação (pós-prova). O kit Popular tem preço de R$ 59,00 (mais R$ 5,90 taxa de serviço) e é composto por número de peito, chip de cronometragem e medalha de participação (pós-prova).
Pegada do Bem - Além do incentivo à corrida, uma das marcas registradas do Circuito de Corridas CAIXA/Brazil Run Series é o Pegada do Bem, uma ação social criada há 11 anos pela HT Sports com o objetivo de arrecadar tênis de corrida doados pelos participantes em todos os eventos. Para as etapas da temporada 2025, os atletas têm um incentivo a mais. Quem doar um par de tênis em bom estado durante a entrega de kits ou na arena do evento, ganha uma pochete de corrida exclusiva da CAIXA. Mas é preciso correr, porque somente os 150 primeiros doadores recebem o brinde.
Tradição - Criado em 2004, o Circuito CAIXA já recebeu mais de 336 mil pessoas em 154 provas pelo Brasil até 2024 (considerando interrupção entre 2019 e 2023 em função da pandemia). Ano passado, no retorno às atividades, foram 11 etapas em diferentes cidades espalhadas pelo País. “Vamos fechar a temporada 2025 com a marca de 30% de crescimento, o que reafirma sua força como ferramenta de inclusão por meio de atividade física. É uma honra ver como a CAIXA e o Governo Federal apoiam o Esporte Brasileiro. Da base ao topo”, comenta Hélio Takai, diretor da HT Sports.
CIRCUITO CAIXA
TEMPORADA 2025
24/08 - Cuiabá (MT) - realizada
07/09 - Maceió (AL) - realizada
21/09 - João Pessoa (PB) - realizada
05/10 - Aracaju (SE) - realizada
12/10 - São Luís (MA) - realizada
19/10 - Natal (RN) - realizada
02/11 - Fortaleza (CE) - realizada
09/11 - Vitória (ES) - realizada
16/11 - São Paulo (SP) - realizada
29/11 - Uberlândia (MG) - realizada
07/12 - Itajaí (SC)
14/12 - Belo Horizonte (MG)
14/12 - Rio de Janeiro (RJ)
21/12 - Brasília (DF)
Fonte: ZDL Sports
