A Monte Rodovias, responsável pela gestão das rodovias Bahia Norte e Litoral Norte, firmou uma parceria de energia sustentável por assinatura via Geração Distribuída (GD). A expectativa é de uma economia anual de aproximadamente R$ 54 mil nos custos com energia elétrica nas rodovias baianas administradas pelas concessionárias, ampliando a eficiência energética e reduzindo as despesas das operações. O novo contrato com a Prime Energy contempla 17 unidades consumidoras na área de concessão da Neoenergia Coelba, com um volume total de 28,11 MWh de energia contratada.

Além da Geração Distribuída, a Monte Rodovias já conta com 14 unidades migradas para o Mercado Livre de Energia (MLE), localizadas nos estados da Bahia e de Pernambuco, também com gestão da Prime Energy. As migrações da Monte Rodovias para o MLE tiveram início em janeiro de 2024, sendo concluídas em maio de 2025, com uma estratégia de transição energética que combina dois modelos — GD e MLE —, voltada à eficiência, sustentabilidade e à diversificação das fontes de energia.

“A energia representa uma parcela relevante na estrutura das nossas rodovias. Nesse sentido, esta melhoria nos permitiu adotar um modelo de consumo mais sustentável e previsível, trazendo ganhos diretos em eficiência operacional e redução de despesas”, afirma Greici Vidaletti, Coordenadora de Comunicação e Sustentabilidade da Monte Rodovias. A parceria de Energia por Assinatura com a Prime Energy tem permitido a redução das emissões de gases de efeito estufa sem investimentos em placas solares, turbinas eólicas ou infraestrutura própria.

“Trabalhamos lado a lado com a Monte Rodovias para entender as características de cada unidade e identificar as melhores oportunidades de economia, sem abrir mão da segurança regulatória. Hoje, entregamos uma solução integrada, que contempla desde a migração para o Mercado Livre até o uso de usinas de Geração Distribuída, por meio da energia por assinatura”, explica Rendelson Framil Jr., Diretor de Marketing, Parcerias e Comercial da Prime Energy.

O projeto reflete a significativa transformação no setor elétrico do Brasil. Segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), mais de 77 mil unidades consumidoras já operam no Ambiente de Contratação Livre, impulsionadas pelas novas regras que, desde janeiro de 2024, permitiram o acesso de pequenos e médios consumidores ao MLE.