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SJDH fortalece luta em prol da diversidade, envelhecimento saudável e inclusão na Parada LGBT+ da Bahia
O direito de envelhecer sem preconceito e com liberdade para viver a
sexualidade. Essa foi a mensagem deixada pela 22ª Parada do Orgulho
LGBT+ da Bahia neste domingo (14), no Farol da Barra, em Salvador. A
Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH) apoia, mais uma vez, a
iniciativa que este ano abordou o tema “Envelhecer sem Vergonha. Com
Orgulho!”. Promovido pelo Grupo Gay da Bahia, a Parada reuniu milhares
de pessoas para reafirmar a luta pela diversidade, combate ao etarismo e
pelo fim da LGBTfobia.
O envelhecimento da população LGBTQIAPN e a promoção de políticas
públicas voltadas para o segmento foram o clamor do público, que pediu
por qualidade de vida, direito de amar livremente e de viver com
dignidade. Diversas autoridades marcaram presença na manifestação
política-cultural.
“Esse é um ato importante de respeito de dignidade e de valorização
da vida. Que todos possam amar de forma justa, democrática, com respeito
e seus direitos”, discursou o secretário Felipe Freitas, na abertura da
manifestação política-cultural.
A secretária estadual da Igualdade Racial, Ângela Guimarães, a
cantora e ativista, Léo Áquila foram as madrinhasdo evento. O ator e
diretor teatral Marcos Melo, foi o padrinho da Parada LGBT+ deste ano.
Apresentações musicais, de drag queens e trios elétricos animaram o
público na vigésima segunda edição do ato.
Materiais informativos da campanha da SJDH ‘Respeito é Nosso Direito’
foram distribuídos durante o ato político-cultural para sensibilizar o
público sobre o respeito às diferenças,
Acessibilidade- Integrados à agenda do Setembro Verde, mês de
luta das pessoas com Deficiência, a Parada LGBT+ da Bahia trouxe pelo
terceiro ano consecutivo o trio elétrico para valorizar as pessoas com
deficiência. A Associação Baiana para Cultura e Inclusão – ABACI é
responsável pela iniciativa que reuniu cadeirantes, pessoas com surdez e
cegos em um ato de resistência e luta pela diversidade e
acessibilidade. A banda Frequência Elétrica fez a alegria do público
PCD. “As pessoas com Deficiência têm direito de viver a sua sexualidade.
Precisamos de respeito”, afirmou a coordenadora da ABACI, Cristina
Gonçalves.
Marcha Trans- No sábado (13), a SJDH participou da 6ª Marcha
Trans da Bahia que reuniu ativistas e pessoas trans. O momento simboliza
mais um ato de afirmação e resistência, pedindo pelo fim da violência
contra pessoas trans. Organizada pela Associação Baiana de Travestis,
Transexuais e Transgêneros em Ação (Atração), a Marcha reafirmou seu
lugar como o maior ato de rua da população trans do Nordeste.
Ao longo do trajeto, as palavras de ordem e as cores das bandeiras
deixaram clara a mensagem: a luta por direitos é contínua e precisa
disputar o imaginário coletivo para vencer as narrativas de ódio e
desinformação.
Fonte: Ascom/SJDH