
Foto: Cleomário Alves/SJDHBA
Felipe Freitas defende modelo de polícia cidadã, transparência no uso de câmeras e ações sociais no Nordeste de Amaralina
O secretário de Justiça e Direitos Humanos da Bahia (SJDH), Felipe Freitas, participou, nesta sexta-feira (10), da reunião de escuta das lideranças comunitárias do Nordeste de Amaralina, realizada na Secretaria da Segurança Pública (SSP). O encontro teve como objetivo ouvir as demandas da comunidade e discutir estratégias conjuntas para o enfrentamento dos desafios de segurança pública na localidade.
Articulada pela Secretaria de Relações Institucionais (Serin), a reunião contou com a presença do subsecretário de Segurança Pública, Marcel Oliveira; do comandante-geral da Polícia Militar da Bahia (PMBA), coronel Antônio Magalhães; da deputada federal Lídice da Mata; do deputado federal João Bacelar; e dos vereadores João Cláudio Bacelar e Sílvio Humberto.
O secretário Felipe Freitas ressaltou a importância de repensar o modelo de atuação da Segurança Pública, com foco em prevenção à violência, respostas rápidas, ações integradas e transparência. Ele destacou ainda, que o planejamento das ações do Programa Bahia pela Paz no Nordeste de Amaralina será uma das principais frentes de resposta do governo ao diálogo estabelecido com a comunidade.
“Precisamos dar respostas rápidas ao problema instalado no Nordeste e pensar estratégias de policiamento para os próximos dias e até para as próximas horas, de modo a reduzir ao máximo as perturbações e instabilidades na região. É fundamental restabelecer o funcionamento das escolas, do transporte, dos postos de saúde, do comércio - enfim, a vida cotidiana dos moradores. As Secretarias de governo, junto às polícias, precisam processar o que está sendo dito aqui e ajustar as estratégias de policiamento para garantir essa retomada, e o Bahia pela Paz é um dos caminhos”, afirmou.
Durante a escuta, lideranças comunitárias representando diversos segmentos - como cultura, esporte, educação, creches, escolas e capoeira - apresentaram propostas e solicitações voltadas à melhoria da segurança pública na região. Entre os principais pontos destacados, estiveram a criação de um Comitê Comunitário da Segurança Pública do Nordeste de Amaralina; instalação de câmeras corporais nos batalhões que atuam no território – esta como alta prioridade; o fortalecimento das ações no Centro Social Urbano (CSU); e a qualificação de políticas públicas no Beco da Cultura e demais ruas da comunidade.
Ao comentar sobre o uso das câmeras corporais, que integram as ações do Programa Bahia pela Paz, e sobre as principais queixas da comunidade em relação às abordagens policiais, o titular da SJDH reforçou a importância de um novo olhar sobre a atuação das forças de segurança: “Precisamos aprimorar cada vez mais o jeito que fazemos policiamento nas comunidades como um todo. Está entendido também que o tema das câmeras precisa ser acelerado por nós (governo). Temos que reconhecer isso. Acelerado na extensão da implantação, no índice de utilização, na fala pública sobre a importância desse instrumento e na transparência com as pessoas. As câmeras corporais são um importante instrumento de qualidade da segurança pública”, endossa o titular de Justiça e Direitos Humanos.
Fonte: Ascom/SJDHBA