
Foto: Antonio Queirós
Câmara Itinerante transforma escola de Itapuã em plenário
Fortalecer
a democracia e incentivar a participação popular. Com esse objetivo, a
quadra poliesportiva do Colégio Estadual Leur Lomanto Júnior
transformou-se, nesta segunda-feira (22), no plenário da Câmara
Municipal de Salvador (CMS), com a reabertura do Projeto Câmara
Itinerante, no bairro de Itapuã. A iniciativa reafirma o compromisso da
Casa em aproximar a política institucional da realidade cotidiana da
cidade, ampliando a representatividade.
O
presidente Carlos Muniz (PSDB) destacou que a Câmara Itinerante “sem
dúvida” se configura como um importante projeto que fortalece a relação
da Casa com os munícipes. “E, o mais importante, tornando nossas ações
cada vez mais transparentes e democráticas, de forma que ouvimos a cada
legislatura um número maior de soteropolitanos e podemos em seguida
fazer nossa parte, que é cobrar ao Executivo que essas dificuldades
sejam extintas ou venham a ser minimizadas”, frisou.
Cajazeiras, Brotas e o Subúrbio podem ser as próximas localidades a receber a sessão.
Presidida
pelo vereador Carlos Muniz e coordenada pela líder da oposição,
vereadora Aladilce Souza (PCdoB), a sessão itinerante contou com a
participação de dez representantes da comunidade na Tribuna Popular.
Foram
apresentadas demandas relacionadas à segurança pública, reordenamento
urbano, novas unidades educacionais, macrodrenagem e fortalecimento do
turismo, como a reinstalação do Centro de Artesanato. Isabel Perez, uma
das administradoras do Coletivo Stella Maris, entregou requerimento
solicitando audiência pública em espaço entre Itapuã e Stella Maris,
para facilitar a participação da comunidade em debates sobre questões
ambientais.
Segundo
Perez, “são vários crimes ambientais que desfiguram o perfil desse
território, a exemplo da impositiva verticalização, com impacto na
ventilação de toda a cidade e no equilíbrio do ecossistema tão sensível,
como a nossa APA Lagoa e Dunas do Abaeté”.
A
vereadora Aladilce Souza considerou o programa como um dos maiores em
termos de relevância da Câmara. “É um projeto importantíssimo, afinal
uma das nossas obrigações enquanto vereador é ouvir os nossos
representantes, estar cada vez próximo, apresentar soluções, mas acima
de tudo cobrar”, discorreu, reiterando a felicidade em sair da primeira
sessão com um programa de ações num “momento crucial” em que se revisa o
Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU).
Os
vereadores Palhinha (União), Luiz Cláudio Bacelar (Podemos), Paulo
Magalhães Júnior (União), Daniel Alves (PSDB), Marta Rodrigues (PT),
Cris Correia (PSDB), Hamilton Assis (PSOL) e Randerson Leal (Podemos)
repercutiram as falas da comunidade e, de forma unânime,
comprometeram-se a intervir junto aos poderes estadual e municipal em
prol do bairro e da região.
Por Pedro Castro