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Foto: Tatiana Azeviche/Setur/Ba
Setur-BA promove abertura da temporada baiana do turismo de observação de baleias
A nova Marina da Penha, na Ribeira, em Salvador, na zona turística Baía
de Todos-os-Santos, foi palco, nesta quarta-feira (17), da abertura
oficial da temporada do turismo de observação de baleias-jubarte 2024
(julho a novembro), em todo o litoral baiano. O
evento, promovido pela Secretaria de Turismo do Estado (Setur-BA),
reuniu representantes da Marinha, de instituições ambientais, das
agências de viagens, de entidades náuticas e empresas de mergulho.
A secretaria apresentou um vídeo e distribuiu folheteria sobre a
migração anual das baleias, da Antártica para o litoral baiano. Elas
procuram as águas calmas e mornas do mar da Bahia, onde fazem os rituais
de acasalamento e reprodução. A experiência de ver
os mamíferos gigantes deve acontecer em passeios oferecidos por
empresas especializadas, seguindo regras de segurança e de preservação
ambiental.
“O Governo do Estado estruturou e promoveu o turismo de avistamento de
baleias, para que o visitante permaneça mais tempo no destino. Isso
representa mais emprego e renda para os baianos. O passeio é
comercializado por R$ 400, em média, e temos a expectativa
de que R$ 5 milhões sejam injetados na economia, nesta temporada, além
das despesas com hospedagem, restaurante e outros interesses do turista.
Nosso litoral é o maior do país, onde empresas qualificadas oferecem o
serviço”, explicou o titular da Setur-BA,
Maurício Bacelar.
"Vamos estimular as agências a ampliar a oferta desse produto em seus
portfólios. A demanda pela experiência com as baleias é uma tendência em
crescimento, por toda a nossa costa”, disse o presidente da Associação
Brasileira das Agências de Viagens na Bahia
(Abav-BA), Jean Paul Gonze.
“O turismo de observação da jubarte acontecia na Bahia, mas sem
estruturação. A Setur-BA veio e iniciou o fomento da atividade. O
resultado é você ter milhares de turistas chegando em nosso litoral para
fazer safári de baleias, trazendo para o destino um novo
público, que precisa ter consciência ambiental”, completou William
Freitas, presidente do Instituto Redemar, que atua na proteção da vida
marinha.
Fonte: Setu/Ba