A primeira unidade de Liquefação e Compressão de Gás Natural da GNLink, localizada em Assú, no Rio Grande do Norte, está construída e iniciará operação em breve. O projeto, desenvolvido em parceria pela GNLink e pela PetroReconcavo, está na fase de comissionamento. Já obteve a licença de operação junto ao
IDEMA, faltando apenas a licença de operação junto à Agência Nacional do Petróleo (ANP).
A instalação, que recebeu investimentos de R$ 125 milhões, produzirá até 100 mil m³ de gás por dia e abastecerá, em um raio de 1000 km de distância, localidades de estados nordestinos que não possuem acesso direto à rede encanada de gás. Entre os atendidos estão o Rio Grande do Norte, Ceará, Pernambuco e Maranhão, entre outros.
 

Atualmente, apenas 5% dos municípios do Brasil têm acesso direto à rede de gás natural. Essa nova unidade permitirá que várias localidades da Região Nordeste tenham, pela primeira vez, acesso a um insumo energético mais limpo e estratégico na transição para uma matriz de baixo carbono. O gás produzido será transportado por carretas até os consumidores finais. O investimento total incluiu a construção da unidade e a infraestrutura. Durante as obras foram gerados 400 empregos diretos e indiretos, que promoveram impacto econômico positivo na região.
 

“Esta é mais uma conquista da PetroReconcavo, que, nos últimos cinco anos, investiu muito para ampliar a participação do gás natural no portfólio. Hoje, ele representa 42% da nossa carteira, contribuindo para a diversificação e otimização dos nossos ativos. Agora, com essa nova fase de expansão, estamos investindo para garantir autonomia no escoamento da nossa produção. São soluções disruptivas que também oferecem oportunidades para o Nordeste crescer ainda mais. A região já está em franco desenvolvimento e, como empresa nordestina, a PetroReconcavo está pronta para contribuir com a ampliação dos horizontes da região”, afirma José Firmo, CEO da PetroReconcavo.
 

“A conclusão da unidade de Assú marca um passo decisivo na consolidação da nossa estratégia de expandir o acesso ao gás natural no Brasil, especialmente em regiões que ainda não contam com infraestrutura de gasodutos. Essa parceria com a PetroReconcavo reforça a nossa posição de sermos peça-chave na transição energética da matriz do Brasil e do mundo. Ao unirmos nossa expertise técnica e de logística à capacidade produtiva da PetroReconcavo, ampliamos o alcance do gás natural no Nordeste e impulsionamos o desenvolvimento de novas fronteiras econômicas e energéticas no país”, declara Marcelo Rodrigues, CEO da GNLink.
 

A parceria entre GNLink e PetroReconcavo tem duração de 10 anos e abrange as etapas de liquefação, compressão, armazenamento, transporte e regaseificação do gás. A matéria-prima virá de campos próprios da PetroReconcavo, que atualmente detém 34 concessões no estado do Rio Grande do Norte.

Esta será a terceira unidade operacional da GNLink, empresa especializada na distribuição de Gás Natural Liquefeito (GNL). As outras duas estão localizadas nos estados do Paraná (Barra Bonita) e da Bahia (Itabuna).

Sobre a PetroReconcavo

A PetroReconcavo é a primeira operadora independente de petróleo e gás especializada na operação, desenvolvimento e revitalização de campos maduros terrestres no Brasil. Este ano a empresa completa 25 anos de atuação como protagonista do onshore brasileiro.

A PetroReconcavo possui 57 concessões nos estados da Bahia, Rio Grande do Norte e Sergipe. Conta também com 3 sondas de perfuração, 18 sondas de workover e mais de 700 poços em produção. A companhia abriu capital na B3 em 2021 e foi fundada em 1999.

Sobre a GNLink

A GNLink Distribuidora de Gás Natural S.A. foi constituída em 2022. A empresa pertence à gestora de recursos Lorinvest, presente no Brasil desde 1953 e focada em projetos disruptivos com forte orientação ambiental e ESG, e à Copa Energia, líder em engarrafamento e distribuição de GLP, com 70 anos de atuação no país.

A GNLink tem como premissa atuar no segmento de combustíveis gasosos e líquidos, atendendo Distribuidoras Estaduais de Gás Natural, indústrias e o setor automotivo, com foco na transição energética, contexto no qual o gás natural é uma peça-chave.

A empresa tem como objetivo levar o gás aonde ele ainda não chega, por meio de uma logística multimodal rodoviária.

Por Cláudia Lobo