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Governo do Estado alinha implantação do Coletivo Bahia pela Paz com prefeito de Santo Antônio de Jesus
O secretário de Justiça e Direitos Humanos da Bahia, Felipe Freitas, se reuniu nesta sexta-feira (11) com o prefeito de Santo Antônio de Jesus, Genival Deolino Souza. O município é um dos 24 contemplados com a instalação dos Coletivos Bahia pela Paz, principal estratégia social do Programa Bahia pela Paz, e integra a expansão do projeto no interior do estado.
Durante o encontro, que teve participação de coordenadores do projeto e gestores municipais, foram alinhadas diretrizes para a implantação do equipamento na cidade. Um novo encontro ficou agendado para a próxima semana, quando serão iniciadas as tratativas para estruturação de um plano de trabalho. As equipes institucionais vão definir os próximos passos para instalação do Coletivo, cujas ações têm foco nos serviços comunitários do projeto Coletivos Bahia pela Paz e priorizam jovens em vulnerabilidade e risco social.
“Foi uma reunião importante. O prefeito demonstrou total interesse em aderir à iniciativa dos Coletivos Bahia pela Paz, indicando a Secretaria da Assistência Social como ponto focal. Também apresentou ações inovadoras do município que se somam à nossa estratégia, como o fortalecimento dos CRAS, das equipes de assistência social e a atenção ao tema dos jovens aprendizes, ressaltando a importância da parceria entre o Governo do Estado e o município”, afirmou o secretário Felipe Freitas.
O prefeito Genival Deolino sinalizou o interesse da gestão municipal em contribuir com a iniciativa. “O Bahia pela Paz é um programa que eu conheci melhor agora. Foi apresentado pelo secretário Felipe e achei muito interessante. Vamos aderir a esse programa e já marcamos outra reunião. A nossa equipe ficou muito entusiasmada, o pessoal do social, da educação, da cultura, da infraestrutura. Nós vamos dar todo o apoio. Vamos nos unir para que possamos realmente contribuir para a promoção da paz”, declarou o prefeito.
Ainda na reunião, Felipe destacou que os problemas da segurança pública são um desafio real, enfrentado por todos os municípios do país. Ele explicou que o Bahia pela Paz atua em duas grandes frentes: a qualificação das polícias e a consolidação de iniciativas que priorizem a prevenção social.
Como desdobramento do encontro, ficou agendada uma nova reunião para o dia 23 de julho. Na ocasião, a equipe de gestão dos Coletivos Bahia pela Paz – Feira de Santana e Interiorização – irá se reunir com gestores da Prefeitura para apresentar em detalhes o funcionamento dos coletivos, suas diretrizes operacionais e estratégias de atuação nos territórios.
Coletivos em expansão
O projeto Coletivos Bahia pela Paz é uma iniciativa do Programa Bahia pela Paz, criado pelo Governo do Estado, que atua nos territórios baianos com serviços comunitários de promoção da cidadania. Por meio de ações integradas, o projeto promove o acolhimento, a garantia de direitos, o fortalecimento de vínculos e o acompanhamento psicossocial de jovens de 12 a 28 anos e suas famílias em situação de vulnerabilidade.
Os Coletivos estão sendo implantados em Salvador e Região Metropolitana; Feira de Santana e Interiorização. O primeiro grupo inclui os municípios de Salvador, Lauro de Freitas, Camaçari, Simões Filho e Dias D’Ávila. O segundo grupo abrange Feira de Santana, Jequié, Santo Antônio de Jesus e Valença. Ao longo da execução do projeto, 24 Coletivos serão implantados nessas regiões.
Feira de Santana foi a primeira cidade do interior a receber o equipamento. Atualmente, dois Coletivos já estão em funcionamento nos bairros de Conceição e Mangabeira. Em Jequié, as tratativas de implantação já começaram, e os próximos municípios a receberem os Coletivos são Valença e Santo Antônio de Jesus. Em Salvador, quatro Coletivos estão ativos.
Bahia pela Paz
Lançado em agosto de 2024, o programa é uma iniciativa do Governo da Bahia, coordenada pela Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), com foco na prevenção da violência letal contra jovens negros de 12 a 29 anos. A estratégia aposta no fortalecimento da cidadania, dos direitos humanos e na gestão participativa, envolvendo diretamente os públicos beneficiados.
Fonte: Ascom/SJDH