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COP30 reforça debate global e setor de embalagens plásticas já aposta em soluções mais sustentáveis para o futuro
Em meio à COP30, que acontece em Belém (PA) e reúne mais de 50 mil participantes de todo o mundo, o debate sobre o futuro do meio ambiente e os caminhos para a transição ecológica ganha novo fôlego. A conferência coloca o Brasil no centro das atenções e lança luz sobre o papel fundamental das indústrias na construção de uma economia mais verde e com olhos voltados ao futuro.
Mais do que alinhar-se a normativas ambientais, muitas empresas têm adotado posturas proativas, incorporando soluções sustentáveis em seus processos e produtos. Esse movimento, cada vez mais presente no setor de embalagens plásticas, indica uma mudança de mentalidade que vai além do compliance: trata-se de um posicionamento de longo prazo, em que inovação, responsabilidade e eficiência caminham juntas.
Exemplos positivos dessa tendência vêm da Chromoplast Embalagens Plásticas, indústria com sede em Içara (SC). Atuando no desenvolvimento de embalagens flexíveis para segmentos como pet care, higiene, alimentos e suplementos, há alguns anos a empresa já implementa uma série de ações com foco na sustentabilidade, tanto no que diz respeito aos materiais produzidos, quanto à energia utilizada na produção e ao gerenciamento de resíduos.
Embalagens com menor impacto ambiental
Entre as soluções de destaque está a linha Green Shield, que utiliza resinas recicladas, componentes oxibiodegradáveis e estruturas monomateriais na produção de embalagens plásticas. Os produtos são pensados para ter alto desempenho técnico e, ao mesmo tempo, contribuir para a economia circular.
“A proposta da linha é simples e inovadora: oferecer soluções práticas e conscientes, alinhando eficiência produtiva e compromisso com o futuro. Por meio de soluções como a Green Shield, com resinas recicladas, oxibiodegradáveis ??e barreiras inteligentes, buscamos reduzir impactos e entregar mais valor para o produto, o mercado e para o planeta. Cada embalagem que desenvolvemos não carrega apenas qualidade e tecnologia, mas também o cuidado com o meio ambiente”, explica o coordenador de Pesquisa e Desenvolvimento da Chromoplast, Moisés Silveira.
Com o olhar atento as mudanças climáticas no Brasil e no mundo, a Chromoplast criou outras três tecnologias voltadas à sustentabilidade, a ReGreen, OxiGreen e MonoGreen. A ReGreen utiliza até 30% de resina pós-consumo reciclada (PCR), contribuindo para a redução da pegada de carbono sem comprometer o desempenho técnico do material. Já a OxiGreen é baseada em filmes biodegradáveis que seguem a norma ASTM D6954, acelerando a decomposição por oxidação em até dois anos no ambiente, sem deixar resíduos tóxicos.
Por fim, a MonoGreen é uma estrutura laminada monomaterial de polietileno de baixa densidade (PEBD), que facilita a reciclagem ao mesmo tempo que oferece excelente barreira a oxigênio e vapor d’água, além de alto brilho e transparência.
Uso de energia 100% limpa
Além da inovação em materiais, a Chromoplast também aposta na redução do impacto ambiental por meio do uso exclusivo de energia elétrica proveniente de fontes renováveis, adquirida no Mercado Livre de Energia. A matriz energética da empresa é composta por fontes como solar, eólica, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas, o que lhe rendeu o selo “Perfil Energia + Limpa”, do Programa Perfil Sustentável.
“Sabemos que a escolha por fontes renováveis contribui significativamente para a redução das emissões de gases de efeito estufa. Adotamos diversas ações sustentáveis para garantir um impacto positivo no meio ambiente e na comunidade. Para o ecossistema, contribui com a redução da poluição e do consumo de recursos naturais. Para a sociedade, promove a conscientização ambiental e oferece produtos que atendem às demandas por soluções mais ecológicas, além de realizar ações de cunho social”, comenta o CEO da Chromoplast, Cledson Francisconi.
Sustentabilidade que se transforma em solidariedade
Quando o olhar ao meio ambiente também se transforma em um olhar à sociedade, o propósito das ações se torna ainda maior. Na esfera social, a Chromoplast atua com o Projeto SuperAção, que alia sustentabilidade e responsabilidade comunitária por meio da logística reversa de resíduos industriais.
Desde 2021, o projeto já reciclou mais de 200 toneladas de materiais e reverteu mas de R$ 240 mil em doações, como alimentos, medicamentos, cadeiras de rodas e leite especial, para famílias em situação de vulnerabilidade no Sul de Santa Catarina. O projeto conta com 12 colaboradores voluntários, reuniões mensais e visitas a famílias beneficiadas.
“Os números ganham força quando se revelam em histórias reais. Crianças que não tinham acesso a fraldas ou leite especial hoje contam com apoio contínuo. Famílias que enfrentavam o desespero da escassez agora sentem a presença de uma rede de apoio. São dezenas de ações documentadas, todas realizadas com empatia, critério e presença”, destaca a diretora da Chromoplast, Camila de Oliveira.
Por Francine Ferreira
