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Ciclo África/ Brasil discute os afetos criados a partir da escrita em língua portuguesa
Na próxima terça-feira (21), a Academia de Letras da Bahia (ALB) apresenta mais uma edição do Ciclo África/Brasil, evento on line realizado em parceria com a Agência Criativa Vírgula.
Os convidados são os escritores moçambicanos Alzira Jotó Maembo e Rafael Machavane, que vão falar sobre o tema ‘Escrever em língua portuguesa é construir afetos’. A mediação fica por conta de Idmar Boaventura, poeta e professor da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS).
Alzira Jotó Maembo é professora vinculada ao Ministério da Educação e Cultura de Moçambique. Atualmente, é estudante de mestrado em Estudos Literários pela UEFS, onde desenvolve o projeto intitulado ‘Clubes de leitura e aprendizagem de língua portuguesa: estratégias para a formação de leitores literários em Moçambique’.
Rafael Machavane também é mestrando em Estudos Literários pela UEFS. Seu projeto, ‘Letramento de reexistência e decolonialidade na poética do Movimento Literário Vatsundzuxi’, pesquisa o movimento moçambicano que se dedica à produção poética em língua bantu. Machavane atuou no Instituto Camões como colaborador e dinamizador de atividades artísticas e culturais.
Mediador do bate-papo, Idmar Boaventura integra o corpo docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários (PROGEL) da UEFS. Publicou ‘O desossar das Horas’, ‘A outra margem’, ‘Dissonâncias diante do espelho: o lugar do sujeito na poética da alta modernidade’, além de diversos artigos.
Realizado mensalmente e transmitido ao vivo pelo YouTube da ALB, o Ciclo África Brasil promove um diálogo sobre a criação literária brasileira e africana de língua portuguesa. Nele, os convidados abordam questões como publicação, circulação, participação de escritores e escritoras em eventos literários e reflexões sobre as barreiras editoriais, bem como a presença das literaturas brasileiras e africanas no mercado editorial global.
Horários: 14h Brasília | 16h Praia | 18h Luanda | 19h Maputo
Gratuito e aberto ao público.
A ALB tem apoio financeiro do Governo da Bahia, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura da Bahia, e da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba).
Por Nilma Gonçalves