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Foto: Carlos Macedo
Projetos capacitam mulheres empreendedoras por meio de Leis de Incentivo
Considerada
a primeira mulher no mundo dos negócios, a francesa Barbe-Nicole
Clicquot-Ponsardin, abriu espaço, ainda no início do século XIX, para
outras mulheres se aventurarem nesse mundo que sempre foi
predominantemente masculino. De lá para cá, o mundo evoluiu e as
mulheres, não só assumiram o comando de diversas empresas, como também
foram as responsáveis pela abertura de inúmeros negócios de sucesso. Atualmente,
o Brasil está em 7º lugar no ranking de países com mais mulheres
empreendedoras, conforme pesquisa do Global Entrepreneurship Monitor
(GEM), realizada em 2022. De acordo com o levantamento, são mais de 30
milhões de empreendedoras no país, o que representa 34% de mulheres que
investiram no próprio negócio. Entre elas, está a empresária Vera Shida,
que, em 2009, fundou a VR Projetos Culturais e Sociais, especializada
em captação de recursos para projetos aprovados em Leis de Incentivo e
assessoria à iniciativa privada — sejam empresas ou pessoas físicas —,
que desejam apoiar projetos socioculturais. “Desde
muito jovem eu sonhava em achar maneiras de mobilizar várias pessoas
para ajudar ao próximo, foi quando conheci o mecanismo das Leis de
Incentivo que potencializaram o meu objetivo”, conta Vera. Atualmente, a
VR Projetos possui centenas de iniciativas incluídas na sua plataforma
social, e muitas são voltadas ao empreendedorismo feminino. “Algumas
iniciativas sociais buscam promover a capacitação de mulheres que, como
eu, sonharam um dia em empreender e abrir seu próprio negócio”, explica a
empresária. Entre
esses projetos, existem aqueles que são voltados para artesãs de todo o
Brasil, incluindo o “Eita Como Faz Arte”, oficinas de artesanato e
capacitação. A iniciativa visa ajudar mulheres a estabelecerem uma fonte
de renda através da confecção e venda de peças manuais de couro, além
de incluir aulas de marketing, empreendedorismo e sustentabilidade. Outro
projeto que busca capacitar jovens mulheres é o “Meninas In Tech na
Periferia”, que busca ampliar a presença feminina no setor da
tecnologia, além de promover o empoderamento dessas jovens. A iniciativa
promove uma mudança cultural e econômica significativa, oferecendo
oportunidades de qualificação que facilitem sua inserção no mercado de
trabalho. Essas
são apenas algumas ações que podem fazer a diferença na vida de muitas
mulheres e suas famílias por meio do direcionamento do Imposto de Renda.
Para isso, elas precisam do incentivo de pessoas físicas e empresas.
“Nosso papel é unir quem precisa com quem quer ajudar e, dessa forma,
mudar a realidade de muitas famílias, ajudando mulheres que querem ser
donas do seu próprio negócio”, finaliza Vera. Por Melissa Maschka