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Manual Básico da Proteína: mitos e verdades sobre o tema
A proteína é essencial para a saúde, a força e a longevidade. No entanto, muitas informações circulam sobre esse nutriente, gerando dúvidas: é melhor consumir apenas fontes vegetais? Whey protein sobrecarrega os rins? O colágeno pode substituir outras proteínas na dieta? Para esclarecer essas questões, a nutricionista, pesquisadora científica e coordenadora da pós-graduação Nutrição de Excelência, Aline Quissak, preparou um manual básico com tudo o que você precisa saber sobre proteínas e como consumi-las corretamente.
O que é a proteína?
Segundo a especialista, a proteína é um macronutriente essencial composto por aminoácidos que são fundamentais para a estrutura e o funcionamento do organismo. “Ela participa da formação de músculos, enzimas, hormônios e anticorpos, sendo crucial para o crescimento, manutenção e reparação dos tecidos. Estudos indicam que uma ingestão adequada de proteína contribui para o controle da saciedade, regulação metabólica e preservação da massa magra”, explica.
Como determinar a quantidade ideal de proteína?
A necessidade proteica varia conforme idade, sexo, nível de atividade física e condição clínica. As recomendações gerais sugerem um consumo entre 0,8 a 2,0 g/kg de peso corporal por dia, sendo que atletas e idosos podem demandar quantidades maiores para otimizar a síntese proteica e prevenir a sarcopenia. Algumas doenças também exigem um consumo proteico específico.
Quais são as principais fontes de proteína?
A proteína pode ser obtida de fontes animais e vegetais. Escolher as que melhor se encaixam na rotina alimentar é fundamental.
Fontes animais:
- Ovos
- Carne bovina, suína e de frango
- Peixes e frutos do mar
- Leite e derivados
Fontes vegetais:
- Leguminosas (feijão, lentilha, ervilha, grão-de-bico)
- Soja, quinoa e amaranto
- Sementes de abóbora e girassol
- Oleaginosas
É possível atingir a meta proteica em uma dieta “Plant-Based”?
Sim! Embora a maioria das proteínas vegetais não contenha todos os nove aminoácidos essenciais em quantidades ideais (com exceção da soja, quinoa e amaranto), a combinação de diferentes fontes ao longo do dia garante um perfil completo de aminoácidos.
Todo mundo precisa tomar whey protein?
O whey protein é um suplemento derivado do soro do leite, rico em aminoácidos essenciais e de rápida absorção. Ele pode ser útil para atletas ou para quem tem dificuldades em atingir suas necessidades diárias de proteína por meio da alimentação.
Qual a diferença entre whey protein e colágeno?
O whey protein é uma proteína completa, rica em aminoácidos essenciais, incluindo BCAAs (leucina, isoleucina e valina), fundamentais para a construção e manutenção da massa muscular.
Já os suplementos de colágeno voltados para suporte muscular podem ser uma alternativa interessante para quem busca melhorar a composição corporal. Entretanto, o colágeno não é uma proteína completa como o whey, pois carece de alguns aminoácidos essenciais. Ainda assim, colágenos formulados para esse fim, como os com tecnologia BODYBALANCE®, podem contribuir para a manutenção da massa muscular, especialmente para quem tem restrições ao whey.
Posso substituir whey protein por colágeno?
Depende do objetivo. Quem não consome whey protein pode experimentar colágenos específicos para suporte muscular, como os com selo BODYBALANCE®, que possuem tecnologia para otimizar a síntese muscular. Já os colágenos voltados para pele, cabelo e unhas, como os com selo Verisol®, possuem menor teor proteico e são indicados para benefícios estéticos e para a recuperação da microbiota intestinal em casos de leaky gut (síndrome do intestino permeável).
O whey protein é mais eficiente para ganho de massa muscular, enquanto o colágeno pode ser um complemento útil para aumentar a ingestão proteica diária. A escolha ideal deve considerar as necessidades nutricionais individuais e a orientação de um profissional de saúde.
O excesso de proteína faz mal?
Embora um consumo adequado de proteína seja essencial para vários processos fisiológicos, o excesso pode sobrecarregar os rins e o fígado, especialmente em indivíduos com doenças preexistentes.
“Cada paciente é único, por isso, o acompanhamento profissional é fundamental. Além disso, manter hábitos saudáveis como consumo adequado de água, boas noites de sono e prática regular de atividades físicas é essencial para a saúde”, finaliza Aline.
Sobre a pós-graduação Nutrição de Excelência
A pós-graduação se destaca por trazer uma abordagem prática e atualizada, voltada para a realidade do profissional de saúde brasileiro.
Por Bruna Bozza