A perda gestacional é uma experiência dolorosa que pode ter diversas causas. Entre elas, a trombofilia é uma das condições que merece atenção. Trata-se de uma predisposição genética ou adquirida que aumenta o risco de formação de coágulos, afetando a circulação e, em alguns casos, a conexão vital entre mãe e bebê.
“A trombofilia pode dificultar o fluxo sanguíneo da placenta, comprometendo o desenvolvimento do feto. Se não diagnosticada em tempo, pode resultar em perdas gestacionais recorrentes”, explica a médica vascular Aline Helena.
Aline destaca a importância de uma avaliação criteriosa em mulheres que já passaram por perdas gestacionais. “Exames laboratoriais específicos ajudam a identificar a presença da trombofilia. O diagnóstico precoce é essencial para planejar um acompanhamento adequado durante a gravidez.”
O uso de anticoagulantes, ajuda a prevenir a formação de coágulos. “Com o manejo correto, muitas mulheres conseguem levar a gestação a termo de forma segura. O acompanhamento médico é indispensável para ajustar as medicações, conforme necessário”, afirma a médica.
Aline alerta que mulheres com histórico familiar de trombose, infertilidade ou abortos de repetição devem procurar orientação médica. “A trombofilia pode ser silenciosa até que ocorra uma complicação, por isso a avaliação preventiva é fundamental para evitar riscos.”
A conscientização sobre a trombofilia é um passo importante para garantir uma gestação saudável. “Com conhecimento e cuidados, é possível transformar histórias de dor em finais felizes”, conclui a médica vascular.