Foto: Divulgação/Arquivo O Candeeiro
Fonte solar chega a 45 gigawatts no Brasil e ultrapassa R$ 211,7 bilhões de investimentos acumulados, segundo ABSOLAR
A fonte solar acaba de ultrapassar a marca de 45 gigawatts (GW) de potência instalada, de acordo com a Associação Brasileira de Energia fotovoltaica (ABSOLAR). Segundo a entidade, o setor fotovoltaico já atraiu mais de R$ 211,7 bilhões em novos investimentos e gerou mais de 1,4 milhão de empregos verdes no País.
Atualmente, a
participação da fonte solar equivale a 19% da matriz elétrica
brasileira. Adicionalmente, pelos cálculos da ABSOLAR, o setor
fotovoltaico já evitou a emissão de 55 milhões de toneladas de CO2
na geração de eletricidade. De acordo com a entidade, desde 2012, os
negócios no setor fotovoltaico garantiram mais de R$ 65,5 bilhões em
arrecadação aos cofres públicos.
Na geração distribuída, são
30,7 GW de potência instalada da fonte solar. Isso equivale a cerca de
R$ 148,82 bilhões em investimentos, R$ 44,6 bilhões em arrecadação e
mais de 920 mil empregos verdes acumulados desde 2012, espalhados pelas
cinco regiões do Brasil. A tecnologia solar é utilizada atualmente em
99,9% de todas as conexões de geração distribuída no País, liderando com
folga o segmento.
Já no segmento de geração centralizada, as
grandes usinas solares possuem mais de 14,8 GW de potência no País, com
cerca de R$ 62,9 bilhões em investimentos acumulados e mais de 442,9 mil
empregos verdes gerados desde 2012.
Rodrigo Sauaia, CEO da
ABSOLAR, ressalta que o protagonismo da tecnologia fotovoltaica na
transição energética brasileira contribui fortemente para o
desenvolvimento social, econômico e ambiental, em todas as esferas da
sociedade. “Além de acelerar a descarbonização das atividades econômicas
e ajudar no combate ao aquecimento global, a fonte solar tem papel cada
vez mais estratégico para a competitividade dos setores produtivos,
alívio no orçamento familiar, independência energética e prosperidade
das nações”, explica.
“A energia solar é uma das fontes mais
competitivas do Brasil. E, por isso, é a que cresce mais rápido, seja
nos sistemas de pequeno porte nos telhados e terrenos e seja nas grandes
usinas conectadas no Sistema Interligado Nacional (SIN). Quem investe
na geração própria fotovoltaica, por exemplo, consegue economizar até
90% na conta de energia. E o retorno é rápido, pois o preço dos módulos
caiu mais de 50% no ano passado”, acrescenta Ronaldo Koloszuk,
presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR.
Por Thiago Nassa