Foto: Divulgação / Montagem Agência Voz
Notícias que marcaram a semana, do mercado de trabalho à COP29 e tensões políticas no Brasil
A semana começou com a decepção em relação ao acordo da COP29 que aconteceu em Baku, no Azerbaijão. O texto final previu a destinação de US$ 300 bilhões anuais de financiamento, para os países em desenvolvimento, para redução e adaptação aos efeitos das mudanças climáticas até 2035. Um valor bem abaixo do total de US$ 1,3 trilhão pretendido anteriormente. O acordo foi criticado por países em desenvolvimento e entidades ambientais; A ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva, classificou a COP29 como uma “experiência difícil”. A COP30 será aqui no Brasil, em Belém do Pará em novembro do próximo ano.
E o Brasil bateu recorde na coleta de plasma e alcançou uma marca histórica na coleta de plasma humano, fortalecendo o sistema de saúde e a produção de medicamentos essenciais. A conquista posiciona o Brasil como referência no setor de hemoderivados.
Na política, a semana foi movimentada pelo relatório da Polícia Federal que revelou que o ex-presidente Jair Bolsonaro participou ativamente de um plano para minar a democracia. O documento detalha ações para desacreditar instituições e até atentados contra líderes políticos. O sigilo do material foi retirado durante a semana pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes.
O mercado formal de trabalho gerou mais de dois milhões de empregos este ano. Os dados foram anunciado pelo ministério do Trabalho e Emprego. O destaque ficou com o setor de serviços e o estado de São Paulo lidera o saldo positivo de vagas criadas.
E o Ministro da fazenda, Fernando Haddad, anunciou o pacote de cortes de gastos, que prevê uma economia de R$ 70 bilhões em 2025 e 2026. O texto trouxe a proposta de isenção do IR para trabalhadores com rendas até R$ 5 mil por mês. A medida depende de aprovação no Congresso e poderá entrar em vigor em 2025. As medidas anunciadas tratam ainda de mudanças no salário-mínimo, em programas sociais, na aposentadoria de militares e em emendas parlamentares.
E a semana terminou com o dólar em alta de 0,19%. A moeda americana fechou R$ 6,0005 pela primeira vez na história.
Por Katia Maia