O secretário nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, Athirson Mazolli, que acompanhou a ação direto da Arena Fonte Nova, destacou a importância da iniciativa. “Queremos alcançar uma cultura de paz no futebol e em nosso país. Conscientizar cada vez mais o torcedor de que o futebol é entretenimento e paixão, trazendo alegria para todos nós”, disse.

A torcedora Mariana Pereira de Santana, do Bahia, considerou a campanha essencial. “Eu, como mulher, acho essa campanha excepcional, essencial para que os estádios não apoiem toda essa violência que vem ocorrendo. É essencial para nós, mulheres torcedoras, e para o público em geral, para que possamos vir ao estádio e curtir com segurança, mantendo a paz no futebol.”

O são-paulino Renato Vieira enfatizou a necessidade de arenas seguras para coibir a violência e promover a paz no futebol. “Também é importante que, quando a torcida do Bahia for ao Morumbi, tenha essa recepção calorosa. A segurança nos estádios permite que você traga seu filho, sua filha. Moro a quase 500 km daqui, mas, no próximo jogo, quero trazer minha filha e minha família. Segurança é importante não só no futebol, mas em todo lugar.”

José Carlos Silva Júnior, o Juninho, diretor da Anatorg, esteve na Fonte Nova para apoiar a campanha Cadeiras Vazias. Além da associação, várias torcidas organizadas de todo o país aderiram à campanha, entre elas a Torcida Uniformizada Ultras do Madureira; a Torcida Super Alvinegros, do Botafogo; as Torcedoras Raiz, do Ceará; a Flachaceiros, do Flamengo, no Rio Grande do Norte; a Gigante da Oeste, do Bangu; a Torcida Chopp Alvinegro, do Atlético Mineiro; a Torcida Independente do Mamoré; e a Torcida Galo de Campina.