O litoral norte da Bahia tem sido muito procurado pelos turistas, essa é a praia de Baixio / Foto: Arquivo O Candeeiro
Mais de 40% dos brasileiros viajam para visitar familiares, e 78% escolhem praias para relaxar, revela FlixBus
No
Brasil, viajar de ônibus vai além do simples deslocamento: é uma forma
de criar experiências e fortalecer conexões emocionais. Uma pesquisa
recente da FlixBus, empresa de tecnologia em transporte rodoviário, com
mais de 1600 participantes no Brasil, revelou que 41% das viagens
rodoviárias no país são motivadas por visitas a amigos e familiares.
Dentre
essas viagens, 72% estão relacionadas a celebrações especiais, como
casamentos, aniversários e festas de fim de ano; 55% a reuniões
familiares e sociais, como reencontros e pequenos eventos; 20% a
atividades em grupo; e 4% a relacionamentos à distância.
Os
brasileiros têm um comportamento distinto dos europeus quando o assunto
é viajar de ônibus. Enquanto na Europa apenas 26% das viagens têm como
principal motivação a visita a familiares e amigos, no Brasil, essa é a
razão dominante. “As viagens de ônibus no Brasil são uma extensão das
celebrações e momentos emocionais positivos, refletindo a cultura de
alegria e acolhimento do país”, afirma Edson Lopes, CEO da FlixBus.
Além
das conexões interpessoais, o turismo de lazer ganha destaque entre os
brasileiros. De acordo com outro levantamento realizado pela FlixBus com
passageiros após suas viagens, 78% dos brasileiros escolhem destinos de
praia para relaxar, superando índices registrados na Europa (62%) e na
América do Norte (68%). Essa preferência reforça a relação dos
brasileiros com lazer e bem-estar.
Preços
acessíveis, maior oferta de rotas e horários, e a conexão com destinos
menos explorados consolidam o ônibus como um modal essencial para
democratizar o turismo regional no Brasil. “Viajar de ônibus é mais do
que ir de um ponto ao outro. Com seu papel central no turismo, o
transporte rodoviário se torna um símbolo de inclusão e celebração,
atendendo diferentes perfis e motivações de viagem”, conclui Lopes.
Por Marcella Pedroso