A agroindústria tem capacidade para processar até 400 quilos de mandioca por dia, beneficiando diretamente cerca de 85 famílias. Entre os equipamentos adquiridos estão sovador, laminador, balança eletrônica, fogão industrial, seladora de mesa, tanque de higienização e forno turbo, entre outros. A unidade produzirá pães, biscoitos e sequilhos, agregando valor ao aipim cultivado na região e abrindo novas oportunidades de comercialização.

 

Para Bernadete Araújo, presidente da associação local, a agroindústria é um sonho realizado. “Trabalho com um grupo de mulheres que, assim como eu, vieram da agricultura familiar. Iniciamos esse projeto para aproveitar o aipim e transformá-lo em produtos de maior valor agregado. Com essa unidade, poderemos fortalecer ainda mais nosso trabalho, garantindo renda e dignidade para nossas famílias. Hoje, conseguimos fornecer para a alimentação escolar e para a feira local. Agradecemos ao Governo do Estado por tornar esse sonho realidade.”

 

As barracas, construídas em tubo industrial de aço carbono, com bancadas em MDF, permitem uma exposição mais organizada e higiênica dos produtos, fortalecendo a relação entre produtores e consumidores.

 

Além das melhorias na infraestrutura para a comercialização, na sede do município, e na agregação de valor aos produtos da mandioca, com a nova unidade de processamento, em Boa Vista, outra comunidade rural foi beneficiada em Nova Itarana, a comunidade de Campestre/Jequiezinho, onde o Governo do Estado, por meio da CAR, entregou um barreiro.

 

O barreiro é uma tecnologia social fundamental para a captação e o armazenamento de água da chuva, garantindo abastecimento para a dessedentação animal e irrigação de pequenas plantações, contribuindo para a sustentabilidade e segurança hídrica na região.