Dos chocolates do Litoral Sul aos derivados do licuri do Sisal, das iguarias de umbu do Sertão do São Francisco aos cortes especiais de caprinos da Bacia do Jacuípe, a riqueza da agricultura familiar baiana estará reunida em um só lugar: na 15ª Feira Baiana da Agricultura Familiar e Economia Solidária. No período de 11 a 15 de dezembro, o Parque Costa Azul, em Salvador, será palco de um verdadeiro encontro de sabores, culturas e tradições dos 27 territórios de identidade da Bahia.

Os visitantes poderão explorar uma diversidade de produtos nos 27 estandes territoriais, que representam o que há de melhor na produção rural do estado. Produtos como doces, biscoitos, frutas desidratadas, derivados de leite e mandioca, e muito mais, serão comercializados diretamente por agricultores e agricultoras familiares, reforçando a importância da agricultura familiar como motor da economia local.

A III Feira Nordestina da Agricultura Familiar e Economia Solidária - Sabores e Tradições do Nordeste, que reúne empreendimentos dos nove estados nordestinos, será uma das novidades especiais desta 15ª edição. O público terá a oportunidade de conhecer produtos que vão além das fronteiras baianas e que celebram a essência cultural e produtiva do Nordeste.

Maria do Carmo, da Associação Comunitária de Pequenos Produtores Rurais do Povoado de Araci, localizado em Brotas de Macaúbas, destaca as delícias que seu grupo, Arte Doces, trará para a Feira. "Para quem ama doce de leite, teremos opções irresistíveis. Além do tradicional doce de leite cremoso de cabra, levaremos combinações deliciosas como coco, goiaba e banana”.

Diretamente do Recôncavo Baiano, Jéssica Barbosa, de Maragogipe, traz a riqueza da mandioca como protagonista. "Nosso estande terá jaca desbagada, massa de mandioca, tapioca granulada, farinha de copioba e o nosso carro-chefe: aipim embalado a vácuo, pronto para consumo.”

Além dos estandes territoriais, a Feira também contará com as Tendas Quilombola, Indígena e da Economia Solidária, oferecendo peças que celebram as raízes culturais da Bahia. Cocares, biojoias, cerâmicas e acessórios feitos de palha e sementes sustentáveis são apenas alguns exemplos do que estará disponível para compra, conectando o público à ancestralidade e tradição dos povos baianos.

Na Tenda da Economia Solidária, artesãs e artesãos irão mostrar como a criatividade transforma recursos naturais em peças únicas. Maria Regina Soares, do projeto Ecotilápia, de Paulo Afonso, compartilha sua expectativa. "Vai ser muito massa! Estaremos levando artesanato feito com couro de tilápia, como banquinhos, bolsas, chaveiros e bloquinhos. É um trabalho sustentável, em que usamos as peles dos peixes doadas por feirantes e realizamos todo o processo de curtimento vegetal, que leva de 15 a 20 dias."

Com mais de quatro mil produtos disponíveis para comercialização, a Feira também promove a integração cultural e gastronômica. Entre os destaques estão as praças gastronômicas, cachaçarias, choperias e cafeterias, além de uma programação musical que inclui nomes consagrados como Jau, Adelmario Coelho e Ganhadeiras de Itapuã.

Realizada pelo Governo do Estado da Bahia, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) e da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), em parceria com a União das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária do Estado da Bahia (Unicafes-BA), a Feira conta com o apoio de parceiros importantes como o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), Fundação Luís Eduardo Magalhães (FLEM) e patrocínio do Banco do Nordeste e Caixa Econômica Federal.

Com entrada gratuita, é uma oportunidade imperdível para conhecer, provar e valorizar o que a Bahia tem de melhor.

 

Horários de funcionamento:
Quarta-feira (11/12) – Abertura 18h
Quinta-feira (12/12) – 12h às 22h
Sexta-feira a domingo – 10h às 22h

 

Fonte: CAR