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Bahia ocupa o quarto lugar no ranking de excesso de velocidade do país, aponta análise
Uma
análise da Cobli, empresa de tecnologia especializada na gestão de
frotas, mostra que a Bahia figura em 4º lugar dentre os estados com mais
excesso de velocidade em veículos comerciais no país, sendo
que 37% destes comportamentos de risco são do mais alto nível de
gravidade, ou seja, pessoas dirigindo a partir de 51% do limite
permitido. A empresa analisou em sua plataforma os dados relacionados à
gravidade dos excessos de velocidade que duram mais
de 60 segundos, durante os meses de janeiro a abril. O estudo tem
abrangência nacional e traz informações dos 04 primeiros meses de 2024.
“Entender
comportamentos de risco ajuda a colocar a discussão na mesa e passar
feedbacks que melhoram o modo de condução. Elaboramos esse estudo com o
objetivo de conscientizar a sociedade sobre como os dados ajudam a
construir um trânsito mais
seguro.”, afirma Nathalia Albar, diretora de design e marca da Cobli.
Quando
analisado o cenário nacional, os excessos de velocidade gravíssimos
registraram uma queda de quatro pontos percentuais de excesso de
velocidade no primeiro quadrimestre do ano, em comparação com o mesmo
período do ano anterior. Embora tenha
apresentado queda, o comportamento de risco permanece em segundo lugar,
atrás apenas das severidades graves (55%). Em terceiro, aparecem as
médias (6%).
Com
o Brasil figurando entre os países com maior número de fatalidades
devido a acidentes de trânsito, o tema da segurança viária ganha ainda
mais relevância. De acordo com o relatório "Status Report on Road
Safety" da Organização Mundial de
Saúde (OMS), esta preocupante estatística demanda ações concretas para
mitigar os riscos nas estradas.
Quanto maior o excesso de velocidade em que o veículo transitar, maiores as chances de acontecer um acidente. Então esse deve ser um ponto de atenção. “Essa queda nas estatísticas gravíssimas indicam que o uso sistemático de tecnologias como IA e IoT provoca não apenas efeitos imediatos, mas também a maior conscientização de longo prazo”, reforça Nathalia.
Ranking e comportamentos gravíssimos entre os estados
O estudo elenca proporcionalmente os dez estados com maior incidência de excessos de velocidade. Em primeiro lugar aparece o Mato Grosso, seguido de Tocantins e Rondônia. O mesmo ranking, em 2023, trazia Tocantins liderando a lista e Mato Grosso na sequência.:
- Mato Grosso
- Tocantins:
- Rondônia
- Bahia
- Ceará
- Maranhão
- Goiás
- Piaui
- Pará
- Rio Grande do Norte
Panorama da Bahia
No estado da Bahia, a distribuição da gravidade dos excessos de velocidade nos primeiros quatro meses de 2024 é a seguinte:
- 9% foram médias, ou seja, o excesso de velocidade foi até 20% acima do limite da via ou do limite estipulado para o veículo.
- 54% foram graves, ou seja, o excesso de velocidade foi de 21% a 50% acima do limite da via ou do limite estipulado para o veículo.
- 37% gravíssimas, ou seja, o excesso de velocidade foi 51% ou mais acima do limite da via ou do limite estipulado para o veículo.
Quando analisado o pico dos excessos de velocidade, o mês de abril se destaca na quantidade de infrações. A capital, Salvador, apresentou percentuais diferentes: 8% das infrações foram de severidade média, 77% graves e 15% gravíssimas, com o pico de excessos de velocidade ocorrendo em março. Quando comparada com as demais capitais do “TOP 10 de estados”, a cidade está em primeiro lugar tanto com o maior percentual de excessos de velocidade graves e o menor percentual de excessos de velocidade gravíssimos.
Sobre a Cobli
A
Cobli é uma empresa de tecnologia com foco no uso de IA e IoT para
melhorar eficiência e segurança de operações físicas e de veículos.
Fundada em 2017 por Parker Treacy e Rodrigo Mourad, a empresa conta com
um time de mais de 400 pessoas e
possui investimentos de R$ 350 milhões liderados pelo Softbank e pelo
IFC (membro do Banco Mundial). Presente em todos os estados do Brasil, a
Cobli atende diversos segmentos, como telecomunicações, transportes,
energia, e-commerce e construção
civil. Suas soluções ajudam a reduzir custos, aumentar a produtividade,
garantir a segurança dos motoristas e melhorar a experiência do cliente
final.
Por Tárcila Galdino