
A icônica Vila do Chaves, onde se passava praticamente toda a série, é um dos espaços que mais emocionam / Foto: Roberto Abreu
"Sigam-me os bons!" CHAVES: A EXPOSIÇÃO chega à segunda semana em Salvador
Inédita no Nordeste e a maior mostra sobre o personagem já realizada no mundo, continua em cartaz, em Salvador, CHAVES: A EXPOSIÇÃO. Fica no piso L1 do Salvador Shopping, em um espaço de mil metros quadrados. São mais de 20 cenários, como a tradicional Vila do Chaves, as casas do Seu Madruga, da Dona Florinda e da Bruxa do 71, além de réplicas de figurinos, roteiros e objetos utilizados na série que este ano completa 40 anos de estreia no Brasil. O heroi Chapolin Colorado também tem seu lugar garantido.
Por aqui, uma das novidades é a última sala de projeção, com conteúdos exclusivos liberados pela Televisa, empresa de mídia mexicana detentora dos direitos das séries. Entre eles, imagens de 'Os Astronautas', episódio de Chapolin; e do clássico 'Vamos todos a Acapulco', da Turma do Chaves.
O formato é interativo e inclusivo. À medida que vai passeando pelas salas - e se emocionando com o que encontra -, o visitante pode ouvir uma audioguia com as vozes dos dubladores originais dos personagens Seu Madruga e Chiquinha, tornando a experiência ainda mais nostálgica.
Chaves e Chapolin foram personagens criados pelo mexicano Roberto Gómez Bolaños, que nasceu em 1929 e morreu em 2014. O Brasil é o país com maior número de fãs de suas criações. A Bahia é o quarto estado em audiência, atrás apenas de São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
No México, Bolaños era conhecido como Chespirito. O apelido foi dado por um diretor de cinema que reconhecia a sua criatividade e talento para contar histórias, comparando-o ao grande dramaturgo inglês (Chespirito é uma forma castelhanizada de ‘Shakespeare’).
CHAVES: A EXPOSIÇÃO conta toda a trajetória de Bolaños e muitas curiosidades, como quando o Chile decretou feriado para receber os personagens do Chaves. Ou quando o América do México fez uma camisa especial para jogar, após a morte de Bolaños, como forma de homenagear seu ilustre torcedor e apaixonado por futebol. Pelé era um dos seus grandes ídolos. Assim como o Rei do Futebol, Bolaños chegou a lançar dois filmes sobre o esporte, mas nenhum deles estreou no Brasil.
O horário de funcionamento é de terça a sexta-feira, das 14h às 21h; sábado, das 13h às 21h; domingo e feriado, das 13h às 20h.
Ingressos:
R$30 (inteira) e R$15 (meia), de terça a quinta;
R$50 (inteira) e R$25 (meia), de sexta a domingo e feriados.
Por Nilma Gonçalves