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Filho do fundador do Hamas participa de evento beneficente no Clube Hebraica
Mosab Hassan Yousef poderia ser o personagem principal de um filme repleto de reviravoltas e situações inusitadas, mas se trata de uma pessoa real. Filho mais velho de um dos sete fundadores do Hamas (o Xeique Hassan Yousef, chefe do grupo na Cisjordânia), Yousef tinha tudo para se tornar o novo líder do grupo fundamentalistas islâmico, mas seu destino seguiu por um caminho completamente inesperado.
Em 1996, às vésperas de completar 18 anos, Yousef foi preso por Israel e posteriormente se tornou um informante do Shin Bet, o serviço secreto de segurança interna do país, no combate ao grupo idealizado pelo próprio pai. As informações fornecidas por ele colaboraram para evitar dezenas de assassinatos, atentados e ataques suicidas, além de ajudar a prender inúmeros terroristas.
Em 2010, Yousef lançou sua autobiografia - "O Filho do Hamas" - para falar sobre sua experiência de dez anos como informante israelense infiltrado no Hamas e sobre como foi se tornar o inimigo número um do grupo terrorista.
Yousef se converteu ao cristianismo e hoje vive nos Estados Unidos, país que concedeu a ele asilo político pelas ameaças de morte que passou a receber. No próximo final de semana, ele contará ao público brasileiro sobre sua história e trará sua visão sobre os interesses do Hamas na atual guerra contra Israel.
Ele estará em São Paulo, a convite da StandWithUs Brasil – organização educacional sem fins lucrativos dedicada a ensinar pessoas de todas as idades sobre Israel e a combater o extremismo e o antissemitismo. O evento ocorre no Clube Hebraica, neste sábado, 25/11, às 20h. A iniciativa conta com apoio institucional da Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp) e patrocínio do C6 Bank.
Os ingressos podem ser adquiridos pelo Sympla. Todo valor arrecadado com a venda de ingressos será destinado aos projetos desenvolvidos pela StandWithUs Brasil.
Observação: por motivos de agenda, não há a possibilidade de agendar entrevistas com Yousef. Agradecemos a compreensão.
Por Laura Alegre