José de Paiva Netto, radialista, escritor e jornalista / Foto: Arquivo O Candeeiro
ARTIGO A Fé que impulsiona os desbravadores do mundo – Por Paiva Netto
Tudo é originário do
Espírito. O corpo é a nossa vestimenta provisória. Hoje, a Organização Mundial
da Saúde (OMS) já trabalha a importância da saúde espiritual. Há muitas
pesquisas sérias que indicam como a Espiritualidade influencia o bem-estar de
um indivíduo. E a ferramenta competente a ser movida para alcançarmos a
tranquilidade de Alma é, num orbe tão carente, a prece acompanhada da
efetiva ação de Solidariedade (que sempre deveria nortear o serviço dos
governos), sem o que o exercício da oração — nascida da sintonia com Deus (ou,
para os que não têm crença religiosa, da vivência dos mais elevados
sentimentos) — somente poderia, em certos casos, transformar-se em mais uma
execrável personificação de egoísmo. Para melhor entendimento da Fé espiritual e
socialmente ativa, cunhei a expressão Fé Realizante: aquela que nos une
aos Poderes Superiores, pacifica a nossa Alma e nos motiva a realizar o Bem na
sociedade. A Fé Realizante é, portanto, a que impulsiona os desbravadores do
progresso no mundo, impedindo a estagnação das comunidades. O seu dever é criar
e agir num ambiente sem intolerância, que vem sendo, pelos séculos, um dos
maiores tormentos da humanidade.
Os que se desvirtuam no
caminho não servem de referência. Uma pequena explicação faz-se necessária.
Existem pessoas especiais pela força da sua crença no Poder Celeste que, com o
simples fato de orar, movem as Forças Divinas, alcançando verdadeiros milagres
que solucionam problemas insolúveis à providência humana e curam enfermidades,
de forma a deixar perplexas respeitáveis cientistas. Exemplos desses notáveis
místicos: Padre Pio (1887-1968) e Dom Bosco (1815-1888), na
Itália; Edgard Cayce (1877-1945), nos Estados Unidos; Djuna, na
Rússia; Chico Xavier (1910-2002) e Padre Antônio Ribeiro
Pinto (1879-1963), no Brasil; Theresa Neumann (1898-1962), na
Alemanha; Santa Teresinha do Menino Jesus (1873-1897), na
França; Lúcia, Jacinta e Francisco, de Fátima,
Portugal.
Como curar o corpo
Então, percorramos o
sentido contrário da estrada que leva o homem à doença. Vivamos em ligação com
o Pai Celestial. Não descaiamos nas armadilhas que enfermam o nosso organismo.
E aí tornar-se-á patente, mesmo ao mais cético dos homens, ou das mulheres, que
o respeito às coisas espirituais compõe forte elemento para toda a cura. Como
já disse, os remédios são mais eficientes onde vige o Amor.
José de Paiva Netto ? Jornalista, radialista e
escritor.
paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com