Foto: Divulgação / Arquivo ZDL Sports
Luisa Stefani busca vaga na final do WTA 500 de Adelaide, na Austrália, nesta sexta-feira
Por Doro Jr. e Deborah Mamone
A paulistana Luisa Stefani, número 31 do ranking
mundial de duplas, baseada na Saddlebrook Academy, na Flórida (EUA), e a
norte-americana Hayley Carter, buscam vaga, nesta sexta-feira, na final
do WTA 500 de Adelaide, na Austrália, evento com premiação de US$ 535
mil, disputado no piso duro.
Luisa, atleta com apoios da
Saddlebrook Academy, da Tennis Warehouse, HEAD e Liga Tênis 10, e Carter
enfrentam as chinesas Yifan Wu, nona do mundo, e Zhaoxuan Yang, 59ª
colocada, no último jogo do dia na quadra central do complexo de
Memorial Drive. O duelo deve começar em torno das 6h30 (horário de
Brasília).
Luisa e Hayley buscam a segunda final na temporada,
depois de serem vice-campeãs no WTA 500 de Abu Dhabi, nos Emirados
Árabes, em janeiro. A dupla tem títulos em Tashkent, no Uzbequistão, em
2019, e Lexington, nos EUA. Juntas elas foram vices também em Seul, na
Coreia do Sul, em 2019, além de Estrasburgo, na França, em 2020. Luisa
foi vice também em Ostrava, na República Tcheca, no fim de 2020.
A campanha vai recolocando Luisa no 30º lugar do ranking mundial.
Carreira
Luisa
Stefani, 23 anos, nascida em São Paulo (SP), mora em Tampa, na Flórida
(EUA), treinando na Saddlebrook Academy. Cursou a universidade americana
de Pepperdine, onde jogou o circuito universitário por alguns anos. Se
destacou e optou por trancar a faculdade para disputar o circuito
profissional integralmente a partir de meados de 2018. Ganhou destaque
nas duplas e começou a colher resultados já em 2019, conquistando um
título no WTA de Tashkent, no Uzbequistão, e o vice-campeonato em Seul,
na Coréia do Sul, em outubro, com sua então nova parceria, a
norte-americana Hayley Carter, terminando o ano perto das 70 melhores do
mundo.
Em 2020, conquistou o WTA 125 de Newport Beach, na
Califórnia e chegou às oitavas de final do Australian Open. Após a
quarentena, comemorou o título do WTA de Lexington, nos Estados Unidos.
Terminou o ano como a 33ª do mundo, primeira brasileira no top 40 em
mais de três décadas. Começou 2021 com uma final no WTA 500 de Abu
Dhabi, nos Emirados Árabes, alcançando o top 30 - a primeira brasileira
desde 1976. Como juvenil, também foi destaque, conquistando vitórias em
Wimbledon e se tornando Top 10.
Fonte: ZDL Sports